quarta-feira, 21 de abril de 2010

Pela fresta da Janela


Pela fresta da janela observo a minha vida com uma visão limitada,
enquadrada em uma consciência reprimida,que sobrevive de apenas uma parte da sua essência.
Escondida, acuada, vivendo ainda da penumbra de suas reais possibilidades. Sem rosto e identidade.
Pra falar a verdade:
Não sei como fiquei tanto tempo longe, conformada,
hibernada na água parada das ilusões.
Sem abrir os olhos e querer ver o que há além do consentimento das emoções.
Sem respirar alegria,
Olhar-me com poesia,
Sentir o calor pulsando aqui dentro,
mergulhar fundo e deixar o medo fluir com o vento.

Ligar-me na realidade da verdadeira paisagem:
O jardim infinito que existe em mim...
Abrir a janela da alma e deixar a felicidade entrar...
E assim tomar minha vida de volta...
Brilhar!

Mônica Martins
Fevereiro 2010
TTR – Módulo01-02

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